Um filme de super-heróis descompromissado com Aaron Taylor-Johnson, Christopher Mintz-Plasse, Jim Carrey e Chloë Grace-Moretz encabeçando o elenco. Grandes expectativas, e um sorriso de satisfação durante os créditos.

O primeiro Kick-Ass tentou se galgar completamente na realidade, mostrando o que aconteceria se alguém resolvesse se vestir de super-herói e saísse combatendo o crime por aí. Na sequência, já temos esse universo consolidado, então a inserção de novos personagens em um novo contexto permite que o roteiro seja mais fantasioso. As piadas e a violência são bem galgadas na realidade, mas as acrobacias da Hit-Girl e algumas características de novos heróis tiram um pouco do realismo do primeiro.

Todos os atores estão incríveis, com destaque para o sempre competente Jim Carrey, que aqui está fora da sua zona de conforto com um personagem mais sério e complexo, mesmo dentro do seu território de humor. Nenhum desafio para o ator, que já se consagrou em comédias como Ace Ventura e dramas como O Show de Truman com o mesmo talento. Aaron Taylor-Johnson é ótimo, e Mintz-Plasse também. Os dois são engraçados e convincentes nos momentos certos. Chloë Grace Moretz está mais madura (e muito gata) e continua fantástica em sua atuação. Em quesito beleza o páreo é duro entre a Hit-Girl e a nova heroína Night Bitch, interpretada pela gata Lindy Booth.
O roteiro é simples, mas tem reviravoltas surpreendentes, e sabe entreter e fazer rir. Muito disso deve-se ao ótimo material original de Mark Millar, mas o roteiro e direção de Jeff Wadlow fazem jus a HQ. O filme é engraçado quando quer, mas também sabe ser sério e muitas vezes, um pouco sádico.
Kick-Ass 2 consegue superar o original. Tem furos no roteiro, alguns problemas aqui e ali, mas nada que comprometa o resultado final. Uma ótima pedida para quem curte super-heróis, HQs e uma dose cavalar de sarcasmo e humor negro.
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